terça-feira, 8 de dezembro de 2009


(Jeferson Henrique Cidreira)
A Máquina Extraviada


No decorrer dos séculos, no longo processo histórico-social que a humanidade sofreu e ainda sofre, vemos que muitas “maquinas” se extraviaram nesse longo tempo em questão.

“Maquinas” incorruptíveis, no pensamento humano, ou melhor, no pensar do homem, muitas dessas “maquinas” eram tidas como elementos que nunca cairiam no descaso ou no desuso, eram tidas como verdades absolutas, porém muitas dessas “máquinas” caíram, não passam mais de velhas teorias que foram “engolidas” ou apagadas por novas verdades, novas teorias.

Isso fez com que muitos homens que as tinham como uma “religião” ou cartilha-social para o uso em suas vidas, ficassem perdidos, desorientados em mundo que achavam que já estava construído e pronto, não sujeito a mudanças, e estes, ou muitos destes, ficaram tão extraviados quanto suas máquinas, estaguinando num mundo não estático, num mundo onde novas máquinas surgem em milhares, em segundos.

Portanto, o homem não deve ter esse apego a estas “máquinas”, que não são eternas. Mas sim deve esta sujeito a mudanças para que este não se perca num mundo e fique alienado ao seu próprio atraso, por não ter uma mentalidade de sensível as mudanças.

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Jornal Ferro Velho

Caro leitor;

Pau dos ferros na modernidade.

Com a chegada da nova máquina do tempo pau dos ferros no final do semestre, a cidade está em festa, esta sendo anunciado que ela está bem próximo do campo de futebol. E todos os moradores querem saber como ela funciona, e quando eles podem começar a dar o primeiro passeio pelo temp. Desde o aparecimento da maquina vem crescendo o investimento na área turística. A noticia se espalhou nas cidades vizinhas e os moradores estão se deslocando para conhecer a nova atração.

GRUPO 1 REPORTAGEM

Selma
Gleyce
Terezinha
Ângela

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POEMA

A máquina Extraviada

 
Chegou em minha cidade
Uma máquina diferente
Que deixou no primeiro momento
O povo atônito e muito contente.
A máquina era grande e interessante

Causando curiosidade constante
O que deixou o vigário muito intrigante.
A criançada nela subia e descia
Os candidatos seus comícios ali fazia
O prefeito dela nada sabia

Mas por preço nenhum vendia.
A prefeitura um funcionário logo arrumou
Que com zelo assim conhecia
Que esse fato ele bem fazia.
A máquina se tornou monumento municipal
Tornando ponto turístico estadual.

2_Equipe:
Marlene
Christian
Inês
Gislaine
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As Crianças do Brasil


No Brasil são adotadas leis muito rígidas com relação as crianças como o ECA (Estatuto da Criança e adolescente) que assegura direitos e deveres dos mesmos. Pois, até pouco tempo, as nossas crianças viviam explicitamente expostas a todo tipo de exploração, inclusive ao trabalho infantil.

Porém apesar da rigidez das leis, ainda encontramos menores sendo explorados em minas de carvão, canaviais, olarias, entre outros.

Nossas crianças tem o direito de brincar, estudar, de crescer livre e tornar-se adulto, preparando-se para o trabalho e esse direito deve ser assegurado pelos governantes.

Os programas sociais do governo amenizam a fome e suprem algumas necessidades, mas tira a dignidade do cidadão, os brasileiros precisam de oportunidades de estudo e emprego, para vencer com seus próprios méritos. Assim nunca mais utilizaremos o termos “criança que sofre”.

Equipe:
Christian
Gislaine
Marlene
Ângela


A vida em Oriximiná

Nasci na pequena cidade de Óbidos e com sete anos mudei para Ouriximiná, uma pequena cidade acolhedora, onde vivi a maior parte de minha infância. Quando cheguei em Oriximiná as ruas eram de chão esburacados, os caminhos eram trilhas entre as matas. Hoje é outra realidade, as ruas estão largas, iluminadas e asfaltadas.

Lembro-me de meus (15) quinze anos, o rapaz que flertava pediu-me em namoro ao meu pai. O problema era que o nosso namoro só podíamos roçar os narizes e brincar com as mãos aos olhos vigilantes de meu pai.

Em minha vida tive alegrias e tristezas. Aos 17 anos, perdi minha mãe em um trágico acidente de carro. Após 3 anos sem minha mãe, casei-me e construir uma família. Aos 22 anos, tive minha segunda filha e abandonada pelo marido, com duas filhas para criar. Vivi os momentos mais difíceis do mundo.

A tragédia parecia me perseguir, 3 anos depois perdi a única pessoa que me amparava, meu pai. Porém o tempo reservava outras coisas para mim. Conheci um homem especial em minha vida, com quem casei e tive mais dois filhos que me ajudou criar as crianças.

Três anos mais tarde fique viúva, não desistir continue minha luta para criar meus filhos, trabalhando como costureira.

Hoje aos setenta e quatro anos, sinto-me vencedora, por ter enfrentado tempestades e correntes traiçoeiras que permearam por minha vida. Cumprir meu destino. Estou aposentada vivendo na mesma cidade que progrediu e cresceu e com ela também cresceu minha família que traz felicidades.
Equipe:
Ângela
Christian
Gislaine
Marlene

Proposta de Trabalho: reescrita do artigo – Criança sofre de Régio

Crianças realmente têm direitos?
Como sabemos o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), completou seus 19 anos de legitimação e mesmo assim percebe-se que a situação de nossas crianças ainda é precária, e muitos dos direitos que lhe são atribuídos estão sendo brutalmente violados em todo o mundo.

Atualmente no Brasil, ainda existem muitas crianças e adolescentes que se encontram excluídas de tais direitos, já que o IBGE aponta que 49,4% destas fazem diversos serviços domésticos e por isso 24,2% encontram-se fora da escola.

Além do ECA que defende e prioriza em massa das crianças e adolescentes, há uma preocupação por parte do Governo Federal para que tais leis sejam cumpridas e para amenizar a questão da exploração do trabalho infantil e conseqüentemente o abandono escolar, foram implantados os seguintes programas: PETI (programa de erradicação do trabalho infantil), e o Bolsa família, em que 14,9% das famílias brasileiras são beneficiadas.

Mesmo com a implementação de tais programas, não tem sido o suficiente para a erradicação desses índices. Portanto, para estes problemas possam ser superados, deveriam existir iniciativas por parte de todas as autoridades governamentais, estaduais e municipais, criando políticas publicas de qualidade em que os pais dessas crianças ou responsáveis possam ser contemplados com cursos profissionalizantes, o que contribuiria significamente para que os mesmos pudessem ter acesso ao mercado de trabalho, gerando assim melhores condições de vida para a sua família.

Outro fator que deveria ser bastante cobrado pelas Instituições educacionais e demais autoridades, seria no tocante a atuação do Conselho Tutelar, pois é ele quem tem a principal função de fazer cumprir “todos” os direitos vigentes no ECA.

Em suma, de acordo com o artigo 227 da Constituição Federal, não é só dever da família, mas também da sociedade e do Estado assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes, já que elas tem direito de brincar, ter assistência médica, familiar e educacional, enfim toda criança tem o direito e o dever de ser simplesmente criança.

Ana Lima e Neiva Souza.

sábado, 5 de dezembro de 2009

2º Encontro de Formação


Realizado na sede do Sesc de Senador Guiomard, a formação de multiplicadores das Olimpíadas da Língua Portuguesa -Escrevendo o Futuro - contou com a presença dos coordenadores e gestores das escolas da rede minicipal de ensino.
Nos encontros dos dias 03 e 04 de dezembro do corrente ano foram estudados as fichas 6, 7 8 e 9 com os seguintes temas e objetivos:

Produção de Texto, ponto de partida e ponto de chegada
Objetivos:
Aperfeiçoar o ensino da leitura e da escrita como prática social;
Apresentar a situação de produção.

Situação de produção: o que dizer? Como? Para quem? Com que intenção?
Objetivos:
Aperfeiçoar o ensino de leitura e da escrita como prática social;
Identificar os pressupostos teóricos que embasam as práticas

Revisar o dito e o escrito
Objetivos
Favorecer a reflexão sobre o ensino da revisão e a aprimoramento do texto.
Preparar as intervenções para revisão e reformulação necessárias para o aprimoramento do texto.
Reconhecer as características próprias do gênero artigo de opinião.

Dizer de outro jeito
Objetivos
• Favorecer a reflexão sobre o ensino da revisão e aprimoramento do texto.
• Preparar as intervenções para revisão e reformulação necessárias para o aprimoramento do texto.
• Compreender os recursos utilizados pelos autores nos textos de memórias.

Com quantos textos se faz um texto de qualidade?
Objetivos
• Favorecer a reflexão sobre o ensino da revisão e o aprimoramento do texto.
• Preparar as intervenções para revisão e reformulação necessárias para o aprimoramento do texto.
• Reconhecer os poemas em suas diversas formas.

Na oportunidade foram realizadas oficinas e produções que serão publicadas neste blog pelos professores cursistas.
Está previsto ainda para dia 14 do corrente mês um encontro para fechar a oficina de poesia na escola Fenelon Manoel a partir das 18h e 30min.

Fittipaldy
Facilitador do Curso

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Entre troncos e barrancos: uma lição de vida

          Nasci na cidade de Óbidos, a qual era muito pequena e distante da Capital do Ceará. Aproximadamente aos sete nos de idade mudei para Oriximiná, cidade simples e equena com uma população aproximada em 8 milões de habitantes, as casa eram simples e na sua maioria feitas de madeira, as ruas eram de barro e esburacadas, o transporte da época era somente as bicicletas e os pouquissímos carros de boi que ali passavam e trilhavam àqueles estreitos varadouros.
        Ali vivi emoções e dificuldades que pemearam parte de minha infância e também da idade adulta, já que tenho 74 anos bem vividos. Com o passar dos anos, esta pequena cidade fora sofrendo inúmeras modificações, principlamentecom a chegada do asfalto o que contribuiu para a expansão das pequenas ruas.
        Com 15 anos, comecei a ser paquerada e finalmente fui pedida em namoro, porém eu pai nos vigiava o tempo todo e as poucas carícias que podíamos fazer eam simples toques e trocas de olhares.Ao longo a minha existência pude vivenciar momentos de intensas alegrias, bem como, de imensas tristezas, pois aos 17 anos anos perd minha amada mãe para uma malária, antes mesmo de casar-me pela primeira vez aos 20 anos.
         Lembro-me que um dos momentos mais feliz de minha vida, fora o nascimento de minha primeira filha, nascida aos 18 dias do mês de julho d 1961, a qual recebea o nome de Maria, no ano seguinte veio a pequenina Rebeca. Após viver tais alegrias, novamente fui invadida mais ua vez pelo sentimento de perda e tristeza, fui abandonada pelo meu esposo, o qual muito amava e ainda perdi meu pai que faleceu de ataque cardíaco.
          A partir de então, tive ue aprender a conviver com estas perdas e a lutar para criar miinhas filhas, procurando dar-lhes o melhor que podia. E finalmente, conheci um novo amor, e desta relação tive mais dois filhos: Felipe e Ricardo, porém, logo em seguida, fiquei viúva e após a superação de mais uma perda, finalmente minha vida começou a entrar nos eixos, e assim pude sorrir, trabalhar e desfrutar do prazer de ver meus filhos criados, bem formados e acima de tudo receber o amor de meus 5 netinhos. E como recompensa dos longos e sofridos anos de trabalho consegui minha aposentadaoria.

        O tempo passa para todos e as vezes muito depressa, por isso, desfruto todos os momentos de minha vida intensamente e para a minha alegria faço parte do grupo da Terceira Idade da minha cidade, onde vez por outra viajamos para fora, apresentamos peças teatrais, fazemos visitas nas escolas em que contamos nossas histórias de vida para as crianças de todas as idades, e ainda procuro guardar as boas e inesquecíveis recordações do passado e principalmente de minha cidade.


                                                Adaptação do texto: Destino traçado.
                                                Autoras: Anna Lima, Neiva Souza, Inês e Selma Cruz.

                                                Senador Guiomard-Ac, 04 de dezembro de 2009